PIBIDiando, por Beatriz Ferreira

Tínhamos planejado uma atividade para a turma, para que fizessem em grupo. Pedimos para que se dividissem em grupos de 5 pessoas, os alunos reclamaram pela sala ser pequena e a movimentação ser ruim. Passamos um caça-palavras para fazerem, com alguns nomes dos personagens do livro escolhido pela turma e pedimos para que, posteriormente, fizessem uma história com os que encontrassem. Nosso plano inicial era misturar as histórias, para que lessem as dos colegas, sem saberem de quem são. Quando entreguei as folhas com o jogo, um dos alunos veio perguntar se era apenas aquilo, pois não haviam prestado atenção no que havíamos dito. Não demos tempo limite para que terminassem de escrever, mas alguns grupos estavam se prolongando demais. Quando terminaram de escrever, pedimos para que lessem as próprias histórias, ao contrário do plano original.

Era um dia de chuva, então menos alunos compareceram. Uma aluna já levou o desenho para ser usado no rual de encerramento do projeto, pedimos para que ela o assinasse e entregasse para a garota que ficou responsável por receber as coisas do mural. A aula continuou o assunto da anterior: o uso dos "porquês".  Uma aluna chegou na sala com várias garrafinhas de água, já que o bebedouro fica um pouco distante da sala. A professora chamou alguns alunos, para devolver as provas restantes, mas eles já saíram da escola ou desistiram. Então, a professora colocou algumas questões no quadro e chamou alguns alunos para responderem no quadro, corrigindo depois.

Nestes dias, as reuniões foram canceladas. Nossos orientadores precisaram se ausentar por motivos médicos.

Neste dia, demos continuidade às divisões dos grupos do projeto. Um dos alunos se ofereceu para ser o diretor da peça, mas isso não agradou aos alunos, então fizemos uma votação e eles escolheram outro colega, que diziam ser mais capacitado para o cargo. Com isso definido, dividi os grupos de desenho e pintura, enquanto dois alunos resolveram escrever algo, então subdividi os grupos: um para desenhar uma nova capa para o livro, um para desenhar uma cena e um para desenhar alguns personagens.  Para os que escolheram escrever, deixamos os critérios mais amplos, e Bárbara se dispôs a ajudá-los e sugerir temas, caso não soubessem. Com isso resolvido, a professora Socorro passou sobre o uso dos "porquês", junto a uma atividade no livro. Os alunos ficaram tensos, quando a professora mandou duas alunas para a diretoria, por estarem conversando. A turma ficou mais silenciosa depois disto.

Neste dia, voltamos ao auditório para assistirmos o final do filme, para termos uma discussão depois. Enquanto ligávamos os aparelhos, a turma estava dispersa e barulhenta. Era perceptível que as condições da sala estavam bem piores do que estávamos acostumadas e o cheiro de mofo era presente. Quando terminamos, iniciei uma discussão com os alunos, que pareciam ter gostado do filme. Trouxa a tona um poema do livro original, que era mencionado no livro que a turma escolheu e era dito no filme. Uma das alunas disse já ter assistido o filme e, assim como ela, muitos alunos disseram ter achado o poema no filme. Enquanto a maior parte da turma participava da discussão, notei que alguns alunos, que estavam sentavam no canto, estavam tendo uma conversa paralela. Por não termos preparo, alguns alunos com necessidades especiais não puderam ser inclusos na atividade. Perguntei aos alunos o que queriam fazer na apresentação do projeto e dividimos a turma em uma apresentação teatral e um mural, e...

O professor Luís Fernando iniciou a reunião justificando a ausência da professora Andréa, que estava na reunião do PROFLETRAS. Ele falou sobre as gerações X e Y, retomando os assuntos da reunião anterior, abordando a diversidade de modalidades no século XXI. O professor nos mostrou o blog dele, mostrando-nos diferentes formas de ministrar uma aula, usando métodos modernos. Ainda nesse assunto, o professor nos mostrou vídeos que nos mostram coisas que podemos fazer com os alunos na sala, como jogos de tabuleiro ou jogos de celular. Após isso, nosso amigo Elvys fez sua apresentação sobre a experiência com a leitura. O professor Fernando pediu para que gravássemos a apresentação do Elvys, para colocarmos no nosso canal do youtube, como forma de iniciar o projeto de booktubers. Conversamos sobre os avanços no projeto e os grupos sentiram dificuldades em fazer os alunos lerem. No fim, o professor marcou as idas à escola.

Neste dia, não fomos à escola, pois a professora Socorro precisou se ausentar por motivos médicos.

Neste dia, levamos os alunos para o auditório, para assistirmos ao filme Alice no País das Maravilhas, de Tim Burtom. Não conseguimos assistir o filme inteiro, mesmo com duas aulas, por ser muito longo. Nas aulas anteriores, pedimos aos alunos que lessem até o sexto capítulo, para que procurássemos semelhanças entre os dois. A turma pareceu gostar muito do filme e os alunos pareceram apreciar ter algo diferente na sala, tiveram muitos comentários.

Os orientadores iniciaram a reunião retomando o assunto sobre os booktubers, que já fora mencionado antes, por e-mail, deixando alguns dos pibidianos animados (como eu), e alguns desconfortáveis. O professor Luís Fernando argumentou sobre ser necessário fazer algumas coisas que não gostamos, para podermos alcançar nossos objetivos, dizendo que é necessário se adaptar para atingirmos as novas mídias; mesmo assim, muitos não pareceram muito favoráveis à ideia. Após isso, a professora Andréa falou para nos atentarmos aos comentários dos alunos sobre os livros e, em seguida, assistiríamos a apresentação do nosso amigo Elvys. Antes de falarmos sobre a progressão do projeto, nossos orientadores apresentaram outras formas que podemos usar para apresentar a leitura para os alunos, pois nosso objetivo é formar leitores em geral, não leitores de obras específicas. Falamos sobre os avanços do projeto e sobre o QR code, que será usado por nós para o projeto. As apresentações dos progressos demora...

Neste dia, os alunos estavam realmente agitados, então a professora Socorro falou sobre a reunião de pais e mestres, o que deixou os meninos mais quietos. A professora escreveu o texto "Quem inventou a pipoca?", para que os alunos copiassem, trazendo alguns questionamentos interessantes. Enquanto os alunos copiavam, o professor de Ed. Física entrou na sala, fazendo uma chamada antes da aula, que seria a última daquele dia. A professora saiu da sala saiu para ir à coordenação rapidamente, deixando os alunos outra vez agitados e, quando voltou, leu o texto junto aos alunos, falando sobre objeto direto e indireto. Depois da correção das questões, que foram passadas junto ao texto, tentei falar com a turma sobre o projeto, mas eles ainda não tinham lido o livro; tendo isso em mente, planejamos um questionário, para incentivá-los a ler. A professora devolveu as provas para os alunos, gerando comentários de descontentamento.

Neste dia, a professora Socorro falou sobre uma avaliação por comportamento, porque muitos alunos não haviam alcançado a média com as provas. Muitos alunos faltaram. Eu falei com os alunos sobre o que eles queriam fazer com a apresentação do projeto, mas eles não chegaram a um acordo, então eu e as meninas da minha equipe resolvemos deixar que os alunos lessem um pouco mais do livro, antes de decidir o que fazer. Depois, a professora pediu que aqueles que não tivessem feito o trabalho - passando antes das provas - fizessem. Enquanto alguns faziam, aqueles que já tinham entregado ficaram dispersos, conversando ou dormindo, o que provocou algum barulho.

Nesta semana, não fomos à escola. Os alunos estavam em período de provas e largavam mais cedo. Também não tivemos reunião, pois nossa orientadora estava em reunião com o PROFLETRAS e nosso orientador se ausentou por problemas médicos.