PIBIDiando, por Beatriz Ferreira

Nesse dia,a professora Socorro - nossa supervisora - não compareceu. Então, nós aproveitamos o tempo para iniciar nosso diagnóstico,

Nossa reunião foi quase inteiramente sobre os diagnósticos que precisamos fazer. Antes disso, nossos orientadores falaram sobre a questão da pontualidade, pois algumas pessoas não estão chegando na hora. Além disso, falamos sobre as nossas horas a serem utilizadas, assim como sobre como temos que manter nossos blogs atualizados. Após esses recados, fomos informados sobre os diagnósticos, que temos de entregar no devido prazo. Esse é um projeto de pesquisa qualitativa, então faremos um diagnóstico etnográfico, para falar sobre as questões da escola, através da coleta de dados, com os documentos, observações e anotações de campo.

Nesse dia, não houve muita coisa. Nós apenas observamos a aula. A professora comentou sobre as notas dos alunos, que não foram boas. Mesmo com o projeto, houve quem não se salvasse, até porque alguns nem participaram e, depois da recuperação, muitos ainda não passaram.  Em seguida, a professora fez uma leitura. Primeiramente, os alunos leram o texto individual e silenciosamente, para lerem em voz alta, em seguida. A professora fez algumas perguntas para interpretação de texto e, dessa forma, a aula foi encerrada.

A infraestrutura da escola, vista pelos alunos. A infraestrutura da escola é o assunto em que os alunos mais falam e há muita coisa a ser falada. A escola possui 15 salas, contando com as salas de aula, sala dos professores, coordenação, direção etc.  Ao serem perguntados sobre os banheiros, os alunos logo reclamam de suas condições: os banheiros são mal iluminados; na maioria das vezes, não possui portas e, quando possui, elas não fecham; além disso, não há papel higiênico disponível; há muitas pichações - feitas pelos próprios alunos; as torneiras estão quebradas, não há sabão e o mau cheiro é constante. Nos banheiros da quadra, a situação não é muito diferente, o banheiro masculino não possui portas e nem chuveiros e, após as aulas de educação física, os meninos têm de usar o banheiro feminino para tomar banho. Um dos alunos nem mesmo sabia da existência dos banheiros da quadra. Fiquei sabendo da existência de outros banheiros no 1º andar, mas estes estão fechados. Esses...

N este dia, eu e as minhas colegas de grupo fomos assistir a aula que nossos colegas deram no 8º B, já que não precisaríamos assistir aula na turma A, por causa do projeto. Eles fizeram uma revisão sobre metonímia, comparação e metáfora. Dessa forma, o grupo inteiro ficou reunido na sala. Durante o tempo da aula, deu para perceber que muitos alunos faziam barulho e não prestavam atenção ao que os bolsistas falavam e, mesmo que o pessoal tentasse chamar a atenção deles, não obtiveram sucesso.  Após isso, teve o intervalo e, então fomos assistir mais algumas apresentações do projeto de leitura. Nós vimos mais três apresentações. Dentre elas, a que mais me tocou foi a do 1º ano, que falou sobre a Nise da Silveira. Quem também mandou muito tempo foi a turma do terceiro ano, que falou sobre a obra Cangaços, de Graciliano Ramos.

N essa reunião, nós falamos sobre letramento, e soubemos sobre as teorias sobre letramentos que usaríamos para as aulas. Conforme  a professora Andréa ia nos explicando, nós íamos tirando nossas dúvidas e o professor Fernando nos mostrava exemplos, que esclareciam ainda mais o que queríamos saber.  Com isso, entendemos que  "letramento é um estudo do uso da língua em diferentes contextos". Meus colegas, que ficaram com turma B do 8º ano, daria aula no dia seguinte, para "quebrar um galho" para a professora Socorro, então, ajudamos a aplicar a teoria na atividade que eles iriam fazer com a turma, assim como algumas dicas para dinâmicas.

N este dia, com os grupos já divididos, nós observamos as aulas da professora Socorro no 8º A. Nós ficamos lá nas duas primeiras, onde a professora aplicou uma revisão sobre duas figuras de linguagem: metáfora e metonímia. Após isso, a professora explicou sobre mais quadro figuras de linguagem: ironia, hipérbole, eufemismo e personificação. A turma se mostrou ótima para trabalhar, mas as condições gerais da sala são precárias: a falta de carteiras é algo comum e rotineiro e os quadros estão deteriorados. Além disso, as salas são muito quentes e muito pequenas para a quantidade de alunos. Após as duas primeiras aulas, veio o intervalo. Então, vieram as algumas apresentações no pátio, referentes ao projeto de leitura da escola, sobre autores alagoanos. Ao todo, três turmas se apresentaram: o 6º B, com uma música e um pouco da biografia de Djavan; o 8º D, com o tema Negra Fulô, de Jorge de Lima; e o 9º B, encerrando a manhã com Graciliano Ramos. Com toda a certeza, eu adoro traba...

N ossa, que dia! Depois de termos o primeiro contato, na terça-feira, era hora de ficarmos um pouco mais próximos das turmas e conseguirmos um pouco de sua confiança (eu me senti uma general, enquanto escrevia isso). Para alcançarmos nosso objetivo, fizemos uma dinâmica, com as duas turmas. Era uma simples batata-quente: nos tocamos uma música, enquanto uma garrafa ia passando pelos alunos;  quando a música parava, a pessoa que segurava a garrafa nos fazia uma pergunta. Posso dizer que muitas perguntas nos renderam boas risadas e algumas renderam reflexão, mas, com certeza, a brincadeira acabou sendo boa e conseguimos criar um vínculos com os alunos. Com o um pouco de tempo que nos restou, na primeira turma, ainda fizemos uma outra dinâmica: uma simples forca, onde testamos rapidamente seus conhecimentos quanto a verbos e adjetivos. Na segunda turma, usamos o tempo restante para fazermos uma dinâmica chamada "o feitiço contra o feiticeiro", onde os alunos escreveriam p...

F oi dia de reunião. O professor Luis Fernando, frisou as questões dos relatórios e dos blogs. O blogão do PIBID foi apresentado a nós, assim como alguns blogs individuais, dos nossos colegas. Nesse dia, a professora Andréa, nossa outra supervisora, não compareceu, pois estava em uma reunião e não conseguiu sair a tempo. Mesmo assim, conseguimos tirar as dúvidas que nos restavam, além de sermos informados sobre o diagnóstico que deveríamos fazer, sobre os alunos. Foi uma reunião rápida e sucinta, ressaltando alguns pontos importantes a respeito do que deveríamos ou não fazer. Não tenho muita coisa para falar, apenas que estou ansiosa pelo que está por vir.

Pátio principal. Escola Estadual Onélia Campelo. O primeiro dia nunca é fácil, afinal, não dizem que a primeira impressão é a que fica? Pois bem, minha primeira impressão foi a de que essa escola é grande, e é mesmo. Nós chegamos bem cedo, afinal, não queríamos nos atrasar logo no primeiro dia, não seria nada legal. No primeiro momento, logo no comecinho, nós fomos apresentados à primeira turma e vice-versa (mesmo que, infelizmente, eu não me lembre do nome nem de metade deles). Após isso, o representante do Grêmio, que pertence à dita turma, mostrou-nos a escola e conversou conosco sobre ela. Com isso, pude perceber que mesmo com os esteriótipos postos em escolas públicas, a educação naquela instituição passa longe de ser precária e deve ser alvo de exemplo.  Apesar do quesito educação ser totalmente superado, ainda há o problema com os alunos, já que o coordenador falou de seu comportamento violento para com as estruturas da instituição. De acordo com o próprio coo...

Essa foi uma ótima reunião, adianto. No dia em questão, conhecemos os professores que nos supervisionarão enquanto estivermos nessa jornada. Claro que, além disso, cada um de nós também se apresentou de forma rápida para eles - foi só um aceno de mão, mas acho que está valendo, teremos tempo para nos conhecermos bem.  Definitivamente, a melhor parte da reunião foi quando os professores falaram. Eles nos contaram sobre suas experiências na sala de aula e sobre suas turmas: como são os alunos, o que eles gostam... Acredito que, realmente, estou no projeto certo. Assim como os professores falaram, a docência é algo difícil, mas que vede ser feita com perseverança e amor.

Neste dia, foi a nossa primeira reunião. Alguns dos participantes do projeto - como eu -, já conheciam nossos orientadores/supervisores: Andréa Pereira e Luis Fernando. Ali, eles retiraram as dúvidas restantes sobre todo o projeto e falaram sobre os professores que nos supervisionariam, enquanto estivéssemos na escola. Por falar em escola, também soubemos de sua localização e o que mais nos surpreendeu, acredito eu, foi sua proximidade com a Ufal.  Quando tudo isso já estava resolvido, era hora de dividirmos os grupos. Os bolsistas e colaboradores foram divididos em três grupos com 8/9 integrantes e separados para cada professor. Após isso, fomos apresentados à metodologia que usaríamos no decorrer do projeto. Então, o professor Luis Fernando nos falou sobre o blog (como esse) que deveríamos fazer para postarmos nossos relatórios diários, sobre as aulas que assistiríamos e as reuniões. Fomos informados de que os nossos supervisores também e, para isso, alguns alunos foram sele...

Seja bem lindo (e vindo, também)! Acredito que, para começar, eu deva dizer meu nome, primeiro. Para contrariar as expectativas, não o farei. Como uma pequena quebra de padrão, vou falar um pouco de mim, antes de dizer meu nome. Estudante de Letras - Português na Universidade Federal de Alagoas, no 3º período (no início desse projeto). Ilustradora e aluna de animação 2D. Eu tenho, no exato momento em que escrevo isto, 18 anos. Sou uma leitora com fome de fantasia e sede de aventura. Adoro desenhos animados, séries de fantasia e filmes de comédia barata. Escrevo para plataformas digitais e, um dia, se for da vontade dos deuses (Me ajuda, Apolo!), pretendo publicar o que me emprenho tanto em criar. Fã incondicional de mitologia. Sou cosplayer, sou baixinha, sou alegre. Muito prazer, sou Beatriz.